domingo, 12 de octubre de 2008

COSTA BRITES

Nasci em 1942 em Cernache do Bonjardim, na enorme casa de meu Avô Sebastião, cujas memórias de juventude e passagem pela América profundamente me sugestionaram. Pouco conheço dessa pequena localidade da baixa Beira Baixa. Foi lá, contudo, na Quinta da Salgada, onde bebi pela voz meiga e sussurrante da minha Avó “Mariana” as repetidas e sempre empolgantes histórias do “compadre corvo” e da “comadre raposa” que me puseram a correr no sangue aquele sentido automático de justiça que nelas sempre acabava por vencer: o mais fraco leva sempre a melhor, com manha, perante a força bruta do mais forte! E a justiça vem, quando menos se espera, por aquele golpe de asa que só um amor puro entende e só a ingenuidade de um menino aceita.



É portanto desse lugar sem tempo, ou desse tempo sem lugar, que guardo as preciosas recordações dum país com cheiro, cor e sentimento a que chamo a minha verdadeira “memória do paraíso”.

Desse período de sonho distante mas substancial, como tudo o que é mágico, acordei dolorosamente em Leiria, num dia de Dezembro, tinha eu sete anos, por ter falecido meu pai.

A única peça de vestuário de luto a que minha Mãe conseguiu sujeitar-me, e que eu rejeitava com uma aversão que raiava o medo, eram umas meias pretas, visíveis abaixo dos calções de meia perna que usavam nessa altura muitos rapazes da minha idade. Com elas ia caminhando para as lições de instrução primária da Senhora Dona Lucinda Carvalho, esposa dum médico e activista democrático que estivera em Macau muitos anos e que me contava episódios magníficos da sua experiência na China, e para o outro lado da Rua Tenente Valadim, para as lições de piano da Senhora Dona Maria Alva, que tão pouco prazer me davam pela dureza dos exercícios que me propunha.

Comecei, não obstante, a ser um melómano regular, com os concertos da Juventude Musical, que iria perseguir um pouco por todo o lado; como orfeonista, no célebre período do Orfeão de Leiria das gravações para a Emissora Nacional e em Lisboa como espectador de teatro lírico, gosto que continuei a alimentar nos diversos países por onde viajei e onde essa forma de arte se cultiva com o maior brilho.

Adolescente, fui aluno insipiente do pintor Jorge Valadas e do escultor Narciso Costa, meu vizinho e amigo de longas conversas serenas, cujos gestos de artista e superioridade cultural me abriram as portas de um elevado sentido da arte e do bom gosto.

Fui colega do António Caseiro, amigo que nos seus inícios era portador dum inegável talento criativo no desenho e na música, que não soube aproveitar, e frequentador de saborosos serões com Margarida e Augusto Mota, professores e intelectuais cuja cultura criativa e informação, muito avançadas para a época, largamente me influenciaram.

Serviço militar obrigatório, vida profissional
Fiz trinta e seis meses de serviço militar obrigado pelo regime fascista, na Força Aérea Portuguesa, classe de 61, tendo tirado o curso de mecânico de radar na Escola Militar de Electromecânica de Paço de Arcos, e servido dois anos de especialista de radar balançando angustiado entre Monte Real e a Base Aérea de Bissalanca (Guiné), onde nunca cheguei a permanecer senão episodicamente, não me livrando com isso do “stress” de guerra, longe da contabilização dos heróis.

Em 1964 obtive diploma de guia intérprete, para o que tive de estudar História da Arte, Arquitectura e Artes Decorativas (azulejaria, entre outras).

Exerci essa profissão vários anos, com viagens e visitas que alicerçaram o meu gosto pelas Artes. Essa foi a parte mais garrida do meu curriculum técnico-profissional, complementado com dois anos de “import-export” numa grande fábrica de produtos alimentares.

Não esqueço, contudo, que trabalhei muito duramente desde os 17 anos como empregado de escritório numa garagem (onde era normal o patrão agredir os operários…) e escriturário num movimentado armazenista de malhas e miudezas. O horário de trabalho normal era nessa altura de 55 horas semanais, e eu jantava de corrida para ir à noite terminar estudos comerciais.

Açores, largos horizontes, novos encantamentos…
Acabado o curso liceal iniciei, nos Açores, em 1968, a carreira de funcionário do Banco de Portugal, local onde passei dois anos e meio de sonhos oceânicos e luas-de-mel com Maria da Conceição e onde nasceu o nosso primeiro filho!...

Inserido nesse meio cultural, por essa altura particularmente estimulante e aberto, começa aí a parte interveniente de um grande entusiasmo artístico que se estendeu às artes plásticas e ao jornalismo. Guardo como recordação alguns exemplares dessas colaborações, entre as quais avultam as que saíram no suplemento de artes “Glacial”, coordenado pelo poeta Carlos Faria no “A União" de Angra do Heroísmo, no “Açores” de Ponta Delgada e até no “Açoriano Oriental”, o primeiro jornal que se publicou em Portugal. Com João Carlos Couto Macedo fui activista cultural no GRAC (Grupo de Animação Cultural) da Fajã de Baixo.

Tive a felicidade de saber encontrar amigos interessados, valiosos e activos, tal como o poeta e activista cultural Carlos Faria, os pintores Tomás Vieira e Rogério Silva, o jovem Emanuel Carreiro, o notabilíssimo Escultor Ernesto do Canto da Maia, escritores como Armando Côrtes-Rodrigues (amigo de Fernando Pessoa e participante do movimento da revista Orfeu) e Dias de Melo (para quem fiz uma capa),o casal Santos Barros e Ivone Chinita (que mostrou trabalhos meus em Grândola em 1970), que a morte tão jovens levou, entre outros. Pela mão destes amigos expus individual e colectivamente em várias ilhas do arquipélago, numa cavalgada de sensações atravessadas pelo imenso ar azul do atlântico e por um inesperado sentimento de aventura.

Coimbra, anos 70, a aurora da liberdade e os seus tantos ocasos…
A partir de 1971, já em Coimbra, cujo clima físico, emocional e cultural em nada se parecia, ou se parece, com o dos Açores daquele tempo, relacionei-me amistosamente com a pintora Túlia Saldanha, dirigente do CAPC, com quem prossegui a aprendizagem de técnicas e teorias da pintura.

Em regime livre e ao sabor de convívios culturais diversos fiz artes gráficas e ilustrações, cenografia e pinturas para o teatro declamado, teatro de fantoches (Ateneu de Coimbra) e ballet (CNM), numa sucessão de experiências interessantes, às quais as obrigações da vida, a assiduidade inflexível no Banco de Portugal, na Portagem, desde antes das oito e meia da manhã, alguma dispersão de esforços e as próprias características do meio não conferiram a necessária continuidade.

Em 1973 fiz exame de aptidão à Universidade (curso de Filologia Germânica) tendo sido aprovado pelo próprio Professor Dr. Paulo Quintela, que cheguei a conhecer em relacionamento de cordial distanciamento. Por motivos de saúde, cruzados com uma clara predilecção pelas artes plásticas, desisti desse curso, o que me causou grande pena, dado o imenso interesse que tinha pelas matérias cujo estudo, contudo, não abandonei, cursando e frequentando o British Council (Casa da Inglaterra) e o Goethe-Institut (Casa Alemã).

Tendo colaborado, antes de 25 de Abril de 1974, com algumas acções do MDP/CDE, desde a militância de base a tarefas de índole artística, fui-me envolvendo com várias entidades, sobretudo no sector artístico, sindical e político. A ingenuidade mais absoluta caracterizou esse envolvimento, já que nunca pertenci, nem fui sequer candidato, a posições que oferecessem importância pessoal, benefício institucional ou contrapartidas de poder.

Militei no MDP/CDE, do qual fui representante eleitoral no primeiro escrutínio cívico depois do 25 de Abril, inscrevi-me com o mais honesto desejo de participar no Partido Socialista, onde fui dos primeiros activistas bancários a fundar o núcleo respectivo na área de Coimbra, adesão que teve curta duração, por motivos que não merecem qualquer lugar na história. Fui delegado sindical durante cerca de 11 anos, tendo aderido, exactamente depois de 25 de Novembro de 1976, ao Partido Comunista Português, decisão largamente incómoda dado que (para quem já não se recorda…) esse foi um ponto de viragem à direita na história portuguesa que não cabe aqui documentar.

O meu activismo teve lugar nos sectores sindical e artístico, tendo produzido obra gráfica e variados elementos de representação visual, cartazes, cenários, painéis, etc.

Participei em várias bienais da festa do “Avante!” como pintor, e colaborei vários anos na decoração do pavilhão das Beiras do referido acontecimento.

Como delegado sindical participei amplamente nos organismos respectivos do Banco de Portugal, tendo feito parte do Secretariado Sindical Nacional, no âmbito do qual participei vários anos nos trabalhos relativos à participação daquelas estruturas no Comité dos Sindicatos dos Bancos Centrais, com presenças em vários dos seus encontros a nível europeu.

Anos 80, a Cidade
Em 1980 abri um ciclo de novas exposições com tema na paisagem urbana, numa formulação próxima do surrealismo, com o intuito de questionar o espaço da cidade como território de interioridade poética.

Durante esse ciclo expus com regularidade (Galeria do Turismo, Galeria Primeiro de Janeiro, Museu Machado de Castro e Casa Alemã – Goethe-Institut – em Coimbra, Grupo Cultural dos Trabalhadores do Banco de Portugal em Lisboa, Teatro José Lúcio da Silva em Leiria, Casa da Cultura em Vigo etc.), editei litografias encomendadas por várias entidades (entre outras da Câmara Municipal de Coimbra) e recebi encomendas diversas de trabalhos de pintura, como a que me foi feita pelo Banco de Portugal e que documenta as suas agências pelo país.


As edições litográficas de pinturas de minha autoria foram propícias a ocorrências pouco felizes, dentre os quais saliento as largas edições ilegais e de muito má qualidade que foram feitas por intermediários desonestos, na sequência do pedido gratuito de direitos para uma edição limitada que me foi feito pessoalmente pelo então presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Dr. Mendes Silva.

Cerca de 1986 abandonei totalmente as actividades político-sindicais. Do somatório de experiências averbado resultou um assinalável desgaste e um enorme sentimento de pessimismo histórico. Só recuperei desse grande cansaço físico e psicológico ao fim de outros quase dez anos, graças ao inigualável afecto e inteligência de minha mulher e ao carinho e valor juvenil de meus dois filhos.

Anos 90, uma nova liberdade
Em 1990, altura em que consegui passar à situação de reformado do B.P. passei a dedicar-me exclusivamente às artes plásticas e ao desenvolvimento de interesses culturais, enfrentando agora o esvaziamento de interesse que o meio artístico tem sofrido desde essa altura, consequência das transformações de carácter globalizante que se registaram no mundo e toda a sua envolvente post-moderna.


Em 1991 como bolseiro do Goethe-Institut, condição alcançada graças à receptividade do seu director, Karl-Heinz Delille, na sequência de alguns actos de colaboração artística desenvolvidos naquela instituição, visitei a Alemanha durante alguns meses, tendo exposto no ano seguinte, individualmente, a convite da galeria de artes de uma entidade bancária.

Em 1993 encerrei o ciclo anterior com uma exposição na Galeria da Casa Museu da Fundação Bissaya Barreto em Coimbra, aproveitando para sumarizar algumas ideias ao mesmo subjacentes, num trabalho escrito (“Visualidades”), que aproveita o valioso prefácio redigido por António Pedro Pita.

Iniciei de seguida um longo período de actividades diversas durante o qual me dediquei à reflexão crítica, à escrita, à viagem e vivências artísticas, tendo como objectivo central a reformulação de todo o meu projecto de intervenção cultural.

A primeira exposição depois desse período teve a designação de "regresso aos Açores", por motivos de evocação cultural, e realizou-se na Casa Municipal da Cultura em Coimbra, em fins de 1997, na qual mostrei 72 trabalhos de diversa índole, distribuídos de acordo com uma clara vocação heteronímica.

Efectuei, além de outras exposições individuais: "A diagonal ascendente" nos serviços culturais da Câmara Municipal da cidade da Amadora; “O oiro e o vento” na galeria Minerva em Coimbra; “O olhar pensativo” a convite dos Professores de Filosofia do Distrito de Leiria; “Gestos de silêncio” na Universidade de Aveiro; a convite de Telo de Morais, coleccionador e “connoisseur” que através de doação fundou o Museu da Cidade de Coimbra, no Edifício Chiado, participei na exposição de abertura daquela instituição.


Comecei a frequentar em 1998 o Curso de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Em 1999 recebi um prémio de poesia da Semana da Mostra Cultural da Reitoria.

Colaboro com a regularidade possível no Diário de Coimbra com duas colunas: “Conversas de pintor”, para as artes plásticas e “Coxia Central” para as artes de palco, esta por ser espectador muito interessado e assíduo de teatro desde os primeiros anos da minha adolescência.

Essa actividade corresponde a um acentuado gosto pela escrita e tenta obviar a um certo silêncio de opinião. Faço questão de permanecer atento à evolução das ideias estéticas, e esforço-me por divulgar a obra de outros artistas e criadores em geral, seja de que tendência ou modalidade expressiva for. É uma das actividades de que mais me orgulho, dado que bebe num conceito de arte que transporta consigo um ideal de partilha e aproximação entre as pessoas.


Contra certas correntes actuais rejeito, com essa atitude, o individualismo feroz e “a derrota do pensamento”, coerente com a ideia de que “…La paix est l’état de la différence sans domination dans laquelle les différences communiquent…» (Theodor W. ADORNO, «Sujet et Objet», dans Modèles critiques, Paris, Payot, 1984, p. 263).

O novo milénio, a afirmação do Azulejo e a vertigem do futuro
Tenho-me interessado sempre por todos os factos relativos à mudança de hábitos culturais e à evolução tecnológica, de cujo benefício a construção deste página na Internet é apenas um exemplo.

Dedico-me, desde há anos, à pintura de painéis de azulejos, trabalho que iniciei mediante permanência e tirocínio em fábrica (Alcino Vala, Ldª.), aprendendo com os operários/artistas de uma localidade com notáveis tradições nesse âmbito, o Juncal de Porto de Mós.


Instalei depois o meu próprio atelier, com encomendas diversas já concretizadas para diversas entidades públicas e particulares.

Esse gosto radica na imensa legitimidade artístico-histórica do azulejo, expoente ideossincrático por excelência das vocações artísticas do nosso povo.

Luto por uma renovação da linguagem estética do azulejo, no qual tento verter toda a memória estético-plástica de que disponho, procurando contrariar a desmoralizante falta de coerência com que no país é encarada essa modalidade de criação artística, simultaneamente notável actividade de produção de riqueza.

Aliás, a despeito das mais espampanantes declarações formais, é trágico e contraditório o alheamento de muitas instituições culturais, mesmo as mais directamente relacionáveis com esse imenso sector, actualmente a braços com dificuldades terríveis.

Integrei durante certo período o grupo artístico internacional GALUART, com epicentro na Galiza, e com o qual efectuei certo número de exposições colectivas, tendo tido o imenso prazer de aproximar relacionamentos pessoais, culturais e artísticos com aquele país. Foi com imenso orgulho e prazer que instalei recentemente um painel de azulejos de minha autoria, no Hotel Dugium de Finisterra, a pedido do seu proprietário e meu amigo Ernesto Insua, grande conhecedor e apreciador da cultura portuguesa e homem ligado a toda a presença galega nas Américas.

Os eternos recomeços da pintura (e da vida…)
Encarando com realismo e serenidade a parte restante da minha existência como artista e como homem, reencontro com particular sentido de coerência uma frase que tive a felicidade de escrever no início entusiástico da minha carreira artística, no catálogo duma exposição individual, “Formotemas”, promovida pela galeria de arte “Gávea” no Ateneu Comercial de Ponta Delgada, em Dezembro de 1970:

“…Entre a guerra como forma organizada e institucionalizada de agressão, e um quotidiano conformado e submisso a mil e uma situações contrárias à beleza inspiradora, ao calor da fraternidade e à doçura da benevolência , tem vindo a travar-se um diálogo medonhamente amplificador das mais rebarbativas e tirânicas forças do mal.

Creio nas artes como única eventualidade regeneradora do carácter dos homens, caso as sociedades lhes permitam – nas vésperas muito iminentes do último grande delírio – uma parceria franca com a generosidade, a mansidão e a inteligência…”

Como em entusiástica véspera dum eterno recomeço, empreendo agora um novo ciclo de trabalhos de pintura: aqueles que realizo de parceria e óptima disposição com meu neto Flávio. E não querem lá ver, Meus Senhores, que nesses gestos, nesses achados de figuras, nesses cruzamentos de manchas coloridas, nessa engenharia desprendida de papel e cola, tesoura e tintas e muita água entornada pelo chão, é toda a extensa memória da pintura que desfila perante meus olhos através do labor de quatro mãos bem diferentes, mas felizes no prazer de coexistir e atentas aos mais avançados e genuínos propósitos da arte moderna, seja lá o que for que essa expressão possa significar?!…

COSTA BRITES

Atravesamos o "canal" paseniñamente,
foi unha singradura perfecta
con parada intermitente no xiado
entre aparellos caseiros, olas, potas e tarteiras

Unha conversa etnográfica, antropolóxica
sobre as orixes mais remotas da cultura
que son o cerne da vida
orredor da casa, do tálamo e da comida

Subimos as escaleiras da Almedina,
escoitamos os ritmos adormecidos
de cantigas e fados vellos

-había un run-run no ar de antergas melodías
e proseguimos camiño hata a praza do poeta
baixo unha chuvia fina
peneirada de sol morno abrileño e matinal

Foi unha mañá fermosa
de Santa Cruz ao Mondego
que discurría sereno, fachendoso de si mesmo
reflectindo nos seus espellos as esencias siderais
daquela foto xenial por Ramires artellada.

Nese intre Coimbra estaba sintetizada
era unha forza ricaz, un espacio nobre
de matices completado

¡Atravesamos o "Canal nunha mañá abrileña
que xornada aproveitada,
Costa Brites de patrón
remando a eito todos
que completa tripulación!


FERNANDO ELORRIETA





navegar é solitário
e cansa-se o navegante à medida do silêncio

da esperança do mar
do ardor da viagem
não se cansa
não




Costa Brites dijo...
Cara amiga Inês,

O texto que remata a publicação no teu blog da minha biografia e que faz parte da carta que me foi endereçada pelo meu especial amigo Fernando Elorrieta Rey depois de uma Vossa simpática visita de boa memória a esta cidade de Coimbra é uma peça das minhas colecções de objectos preciosos que conservo aqui comigo.
Nunca imaginaria que viesses a publicar este meu texto autobiográfico, pelo que fico profundamente sensibilizado com a surpresa.
Descobri este blog por mero acaso, numa rápida deambulação pela internet.
Gostaria muito de ter o teu endereço electrónico, para poder alargar esta mensagem de amizade e reconhecimento.
Peço-te pois o favor de estabelecer um contacto através de um dos meus endereços, por exemplo: costa.brites@netvisao.pt.
Votos de boa saúde e as nossas mais calorosas saudações.
Devo confessar que a tua obra cultural e artística através da internet me parece, para já, excepcional, prometendo que me vou dedicar mais alongadamente à sua apreciação.
Oxalá notes esta mensagem para que possa estabelecer contacto, o que me dará imenso prazer.
José da Costa Brites

14 de noviembre de 2008 3:55


ines dijo...
Que sorpresa amigo meu atoparnos de novo, ja ja, quen nos ía dicir que os blogs valerían como medio de reencontros! Anoto a dirección de e-mail

A miña é ineselo69@hotmail.com

Unha aperta

14 de noviembre de 2008 9:50

4 comentarios:

Costa Brites dijo...

Cara amiga Inês,

O texto que remata a publicação no teu blog da minha biografia e que faz parte da carta que me foi endereçada pelo meu especial amigo Fernando Elorrieta Rey depois de uma Vossa simpática visita de boa memória a esta cidade de Coimbra é uma peça das minhas colecções de objectos preciosos que conservo aqui comigo.
Nunca imaginaria que viesses a publicar este meu texto autobiográfico, pelo que fico profundamente sensibilizado com a surpresa.
Descobri este blog por mero acaso, numa rápida deambulação pela internet.
Gostaria muito de ter o teu endereço electrónico, para poder alargar esta mensagem de amizade e reconhecimento.
Peço-te pois o favor de estabelecer um contacto através de um dos meus endereços, por exemplo: costa.brites@netvisao.pt.
Votos de boa saúde e as nossas mais calorosas saudações.
Devo confessar que a tua obra cultural e artística através da internet me parece, para já, excepcional, prometendo que me vou dedicar mais alongadamente à sua apreciação.
Oxalá notes esta mensagem para que possa estabelecer contacto, o que me dará imenso prazer.
José da Costa Brites

ines dijo...

Que sorpresa amigo meu atoparnos de novo, ja ja, quen nos ía dicir que os blogs valerían como medio de reencontros! Anoto a dirección de e-mail

A miña é ineselo69@hotmail.com

Unha aperta

Dacosta dijo...

Qué interesante...voy a poner algo en mi blog tb. Bueno primero lo voy a leer detenidamente.

costa brites dijo...

Cara amiga Inês,

Amistosos cumprimentos.
Parabéns pela decisão de começarem a estudar português nas escolas galegas (pelo menos algumas).
Para nós, portugueses, é uma ótima notícia. Para os galegos julgo que é também a decisão linguística mais favorável, e posso explicar porquê.

Venho informar todos os visitantes que actualmente a minha página pessoal está no seguinte endereço:

http://costabrites.wordpress.com/

Obrigado a todos pela visita. A página ainda não está completa, mas já tem muito para visitar. Estou a trabalhar nela o mais e o melhor que posso.

Grande abraço (unha aperta!...)e votos de boa saúde

Costa Brites