domingo, 28 de junio de 2009
Mariza - Barco Negro
São loucas! são loucas! loucas...
Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir
Pois tudo em meu redor
Me diz que estás sempre comigo
Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir
Pois tudo em meu redor
Me diz que estás sempre comigo
De manhã temendo, que me achasses feia,
Acordei, tremendo, deitada na areia;
Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração
Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração
Vi depois, numa rocha, uma cruz,
E o teu barco negro dançava na luz
Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas
Dizem as velhas da praia que não voltas:
São loucas! loucas...
Eu sei, meu amor,
.... .... ....
No vento que lança areia nos vidros;
Na água que canta, no fogo mortiço;
No calor do leito, nos bancos vazios;
Dentro do meu peito, estás sempre comigo
No calor do leito, nos bancos vazios;
Dentro do meu peito, estás sempre comigo
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They are mad! They are mad! Mad...
I know, my love,
That you never left,
For everything around me,
Tells me you're always with me
I know, my love,
That you never left,
For everything around me,
Tells me you're always with me.
In the morning, afraid you'd find me ugly,
I woke up, shivering, lying in the sand;
But your eyes told me I was not,
And the sun pervaded my heart.
But your eyes told me I was not,
And the sun pervaded my heart.
I saw, on a rock, a cross,
And your black boat danced in the light,
I saw your arm waving, in between the loose sails.
The old women, in the beach, say you won't return:
They are mad! Mad...
I know, my love,
.... .... ....
In the wind that throws sand onto the glass;
In the water that sings, in the dying fire;
In my bosom, you're always with me
In the warmth of berth, in empty benches,
In my bosom, you're always with me,
In the warmth of berth, in empty benches,
In my bosom, you're always with me.
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